O longo processo para cumprimento da ordem de prisão do ex-presidente provocou reação de políticos. Michel Temer fez um apelo à paz.Edição do dia 07/04/2018 07/04/2018 22h02 - Atualizado em 07/04/2018 22h02 Em Brasília, a prisão do ex-presidente Lula repercute entre políticosLongo processo para cumprimento da ordem de prisão do ex-presidente provocou reação de políticos. Michel Temer fez um apelo à paz. A prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva repercutiu entre políticos de vários partidos. O presidente Michel Temer fez um apelo à paz. Especialmente nesse momento conturbado. Num evento, cedo, neste sábado (7), em Foz do Iguaçu, no Paraná, Temer ressaltou, sem mencionar nomes, a importância do respeito à Constituição. "Quando nós temos uma constituinte para constituir, daí a palavra constituinte, para constituir uma sociedade, que politicamente passou a se denominar estado, é para fixar regras em que o povo, participante desta sociedade, chamada estado, possa saber quais são, se me permite entre aspas, 'as regras do jogo”, disse Temer. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que não há o que comemorar. “A decisão da Justiça não deve ser comemorada, mas respeitada. Todos os brasileiros precisam responder à Justiça, o presidente Lula também respondeu, teve todo o direito à defesa, teve os recursos julgados. A tese dele não foi vencedora”, disse Maia. O longo processo para cumprimento da ordem de prisão do ex-presidente Lula provocou a reação de políticos de diversos partidos. O deputado Miro Teixeira (Rede) lamentou o que chamou de show eleitoral de Lula. “O Lula transformou esse momento grave e triste num show eleitoral. Bom, terminou preso”, disse. O deputado Beto Mansur, agora no MDB, criticou a resistência de Lula à ordem de prisão. “Numa decisão judicial que já o julgou e já o condenou, ele não poderia ter confrontado a Justiça. Isso é muito ruim para quem já foi presidente da República”. Em nota, o senador Paulo Bauer, líder do PSDB no Senado, criticou a atitude do ex-presidente, diante da ordem judicial. "Não podemos admitir que instituições essenciais para a democracia, como o Judiciário, o Ministério Público, a imprensa, sejam atacados, como fez, hoje, o ex-presidente, em comício no Sindicato dos Metalúrgicos no ABC Paulista". O líder do PCdoB, na Câmara, saiu em defesa de Lula. “O momento é de solidariedade ao presidente Lula, nós começamos neste sábado, uma campanha Lula livre, uma campanha para motivar a população brasileira, denunciando as arbitrariedades do processo que culminou na prisão de Lula”, disse o deputado Orlando Silva. Mais notícias clique AQUI
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Agosto 2018
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